Pivô

O Pivô é uma plataforma de intercâmbio, pensamento crítico e experimentação artística em São Paulo O Pivô é um espaço artístico sem fins lucrativos que oferece uma plataforma de intercâmbio, pensamento crítico e experimentação artística dentro de um dos edifícios modernistas mais icônicos de São Paulo, o Copan, projetado por Oscar Niemeyer, na área central da cidade. Desde a sua fundação, em 2012, a instituição possibilitou e facilitou projetos de mais de quinhentos artistas e curadores, tanto locais quanto internacionais, em diversos estágios de carreira. Seu programa consiste em exposições temporárias, comissionamentos, residências artísticas,, publicações e programação educacional discursiva, promovendo uma compreensão crítica das questões locais e internacionais mais urgentes na arte e na sociedade. Nossa principal missão é criar redes crescentes de intercâmbio entre profissionais artísticos e culturais de diferentes contextos e fornecer um ponto de encontro ativo para uma cena artística emergente em São Paulo. As atividades do Pivô são possíveis graças ao generoso apoio de uma rede de patrocinadores corporativos e privados, e o financiamento essencial restante é obtido por meio de subsídios, múltiplos desenvolvidos pelos artistas no programa, além do leilão anual beneficente.

Casa de Francisca 

é um espaço sócio cultural no centro histórico de São Paulo que cultiva desde 2006 proposta voltada ao comprometimento artístico e à diversidade musical brasileira. Localizada no primeiro andar do Palacete Teresa, patrimônio histórico tombado pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado) e pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o local abrigou a 1ª loja de instrumentos da cidade, Casa Bevilacqua, a editora de música, Irmãos Vitale, e a rádio Record na época áurea do rádio, chegando a ser conhecido como "A esquina musical de São Paulo".

A Casa de Francisca é considerada pela classe artística e público especializado um dos espaços mais significativos de música de São Paulo. Vencedora do prêmio APCA 2018 (Associação Paulista de Críticos de Arte) na categoria “projeto especial em música”, foi uma das três finalistas ao Prêmio Bravo! de Cultura 2018 ao lado do Sesc-Sp e Instituto Moreira Salles e também finalista ao Prêmio do Governo do Estado 2018. Desde 2006 a casa propõe curadoria voltada ao comprometimento artístico e a diversidade estética e realizou quatro edições de seu festival em alguns dos espaços culturais mais relevantes da cidade de São Paulo, como: Theatro Municipal de São Paulo, Auditório Ibirapuera e Teatro Oficina. Em seu último festival promoveu apresentações com cerca de oitenta artistas e público superior a 20 mil pessoas. Com média de 250 shows ao longo do ano, a Casa de Francisca já realizou mais de 3500 shows ao longo de sua trajetória.

Livraria Megafauna

Localizada no Edifício Copan, a Livraria Megafauna vem se estabelecendo como espaço de reflexão, curadoria e criação de conteúdo Inaugurada em novembro de 2020, a Livraria Megafauna – Livros no Centro é coordenada por um grupo de profissionais ligados ao meio editorial e literário e tem a proposta de expandir a ideia de livraria. Estabelecendo-se como espaço de reflexão, curadoria e criação de conteúdo, a Megafauna valoriza o livro, os livreiros, o leitor e sua relação com a cidade. A Megafauna está localizada no térreo do Copan, um dos edifícios mais icônicos do centro de São Paulo. O local contou com intervenção da arquiteta Anna Ferrari, que, valorizando o projeto arquitetônico original, reativou a passagem da livraria para a galeria do prédio e sublinhou a relação do local com a cidade, ao optar por amplas portas, com fácil circulação entre a rua e o interior do prédio. Um dos diferenciais da Megafauna é a escolha de seu acervo. Desde o início orientada pela bibliodiversidade, a livraria vem privilegiando títulos de autoria negra, feminina e LGBTQIA+. E tal diversidade também se reflete nos diferentes gêneros literários dispostos em suas estantes, bem como na escolha das mais variadas editoras: são livros publicados em todas as regiões do país, seja por grandes grupos editoriais ou pequenas casas de edição, seja por autores independentes. Já em seu projeto, a Megafauna foi imaginada como um espaço de curadoria. Os livros, razão de ser de uma livraria, seriam os responsáveis por promover encontros — debates, leituras, encenações, conversas. A vocação dessa loja de rua, no centro da cidade, era se tornar um lugar de encontro. Nas manhãs, tardes e noites em que recebemos convidados, a Megafauna se transforma numa espécie de arena: os livros deixam de ser os únicos protagonistas daquele local, que passa a ser compartilhado com autores e leitores. Das vitrines voltadas para a rua à maneira como os títulos são expostos; da seleção de livros que compõem o catálogo e que prioriza não seu apelo comercial, mas a bibliodiversidade e a relevância das edições escolhidas; dos espaços para palestras e apresentações; da forma como são elaborados os canais de comunicação da livraria; todo o projeto vem sendo pensado em detalhes e tem, sempre, os livros no centro. O projeto da Megafauna é codirigido por Fernanda Diamant e Irene de Hollanda. Foi idealizado pelas editoras Fernanda Diamant e Maria Emília Bender, pela arquiteta Anna Ferrari, pelo empresário Arthur Mello e pelo bibliófilo e veterinário Thiago Salles Gomes. Curadoria de livros Um dos diferenciais da Megafauna é a montagem de seu acervo, pautado pela busca de diversidade e qualidade. Coordenada por Rita Palmeira, a curadoria dos livros se guia a um só tempo pela variedade de editoras – das pequenas casas aos grandes grupos – e pela escolha de títulos que contribuam para ampliar a perspectiva crítica, em consonância com a proposta de fazer da Megafauna um espaço de debate e reflexão. Programação e criação de conteúdo Coordenada por um grupo de profissionais ligados ao meio editorial e literário, a Megafauna oferece programações culturais voltadas à difusão do livro e, de forma mais ampla, à literatura, às ciências e às artes. Desde que foi inaugurada, em novembro de 2021, estabeleceu-se na cena literária paulistana como um importante espaço de interlocução em torno do livro, com uma programação contínua de debates e encontros literários, contando com participação de artistas e escritores como a poeta norte-americana Claudia Rankine, a escritora chilena Diamela Eltit, o jornalista norte-americano Jon Krakauer e, ainda, os brasileiros José Miguel Wisnik, Fabiana Cozza, Bernardo Carvalho, Heloisa Buarque de Hollanda e Gregorio Duvivier, entre outros. Além dos encontros, a Megafauna também vem se dedicando a projetos como o anuário Livros no Centro. Como realizadora de podcasts, lançou Copan - edifício em movimento, em parceria com o Pivô Arte e Pesquisa, e a segunda temporada do Vinte Mil Léguas, o podcast de ciências e livros. Atualmente, está se preparando para lançar o podcast Livros no Centro e a terceira temporada do Vinte Mil Léguas.